Clips, tijolos, cabos e até boomerangs – o luxo tem vindo a beber inspiração no quotidiano e a sugerir peças mundanas a preço premium aos consumidores.
Do mais recente “clip” de folhas de papel oversized, assinado pela Prada e vendido a 165 euros, a um tijolo de 30 dólares (aproximadamente 26 euros) com o logotipo da marca de streetwear Supreme, dos pequenos cabos néon da Christopher Kane, também a 30 dólares, à popular bolsa da Balenciaga inspirada pelo saco Frakta da Ikea, vendida pela marca de luxo a 1.600 dólares (ver Ikea dá troco à Balenciaga), sem esquecer o boomerang da Chanel (ver Chanel acusada de apropriação cultural) – nas últimas temporadas de moda, o mundano virou luxo.
De acordo com o The Guardian, a tendência não é fresca, mas tem vindo a colocar cada vez mais produtos no mercado e pode ser explicada simplesmente pelo prisma do lucro.
Estes “acessórios” são pequenos e garantem margens sólidas às marcas. Além disso, a maioria das propostas esgota de imediato, funcionando como uma espécie de porta de entrada mais acessível para o universo do luxo.
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