Entre os dias 9 e 12 de janeiro, 37 desfiles mostraram em Londres que a moda masculina está nos detalhes.
Para o outono/inverno de 2015, os conceitos de honra e valor e o corte militar marcaram os “soldados” que desfilaram a coleção de Sarah Burton para Alexander McQueen.
Já na Burberry, o estilo boémio-clássico espelhou-se nas franjas dos cachecóis a ornamentarem os donkey jacktes e nas bolsas em padrão leopardo.
Para o pai e filho criadores da Casely-Hayford, os tons elétricos de azul e laranja dos tecidos fizeram companhia às mochilas de lã de alpaca.
O laranja voltou a mostrar-se nas bolsas-tubarão do desfile de Christopher Raeburn.
Revivendo memórias entre os anos 50 e 90, J. W. Anderson incluiu na sua coleção golas com fechos e objetos de arte como botões.
O plástico ganhou novas utilizações com as criações de Christopher Shannon, e a camuflagem da cabeça aos pés marcou a coleção da Coach.
Retratos de Lenine serviram de referências visuais ao desfile da KTZ, que colocou chapéus de veludo e pele na cabeça dos manequins.
Na Man, o tronco nu também se adorna e malas envolveram os corpos de um vermelho-sangue.
Os tons dos citrinos marcaram as meias, e o verde-tropa os sacos de viagem no desfile de Margaret Howell.
Os peitos descobertos desfilaram pela mão de Jeremy Scott para a Moschino e o foco acabou por cair nos adornos dos punhos dos casacos, nos intermináveis gorros laranja e nas botas de neve em padrão zebra.
O cabelo de rockabilly ganhou um fôlego rosa com o desfile da Sibling, que nas costas dos seus manequins pendurou uma mochila-urso a condizer.